Dia Internacional do Café: Tendências de consumo da bebida no Brasil

Dia Internacional do Café: Tendências de consumo da bebida no Brasil

Pesquisa da ABIC e São Paulo Coffee Hub ouviu 646 participantes, que identificaram as principais percepções sobre o universo do grão

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Em 1º de outubro celebram o Dia Internacional do Café. Nesse sentido, a consultoria São Paulo Coffee Hub e o o Diário de um Coffee Lover, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), lançam a pesquisa “Coffee Lovers 2024”. Primeiramente, o levantamento traz as tendências de consumo da bebida no Brasil, além das principais percepções sobre o universo do grão. O estudo foi realizado com 646 pessoas.

Hábitos de compra

Antes de mais nada, sobre as formas de adquirir café, 33,1% dos respondentes afirmam que preferem comprá-lo através de grupos de compras coletivas. Enquanto 28,2% utilizam o e-commerce.

Para 18,7%, pois, a cafeteria é a melhor opção. Ao passo que 14% obtêm direto do produtor. Aqueles que escolhem pelo supermercado são 5,1%.

Frequência de compra

Por outro lado, quando o tópico é a frequência de compra, 58,8% efetuam uma vez por mês, 29,7% a cada 15 dias. Já 5,7% compram uma vez por semana, e, 0,2%, todos os dias.

Dentre os entrevistados, inclusive, 76,3% preferem obter café torrado em grãos. Bem como 9,2% optam pela versão em cápsula, 5,7% torrado e moído, 5,1% drip coffee, e 2,7% café cru.

Ademais, a maioria dos consumidores desse grupo compra entre três e cinco pacotes de 250 gramas por mês (51%). O que indica que o café faz parte de seu cotidiano em diferentes momentos de consumo.

Entretanto, os que adquirem menos de três pacotes representam 17,6%. Acima de cinco pacotes são 16,7%, e os que optam por três pacotes totalizam 14,7%.

Tendências de consumo

Na visão de 68,7% dos respondentes, os blends (mistura) de café são muito bons. Enquanto que 21,2% revelam não conhecer muito a técnica e 7,3% não consomem.

No Brasil, o Sul de Minas Gerais é a origem preferida para 20,6% dos amantes de café. Em seguida, aparece Mantiqueira de Minas com 17,8%. E, ainda, Caparaó (15,4%), Cerrado Mineiro (12,3%), Montanhas do Espírito Santo (10,4%).

Além disso, Chapada Diamantina (6,7%), Alta Mogiana (6,3%), Matas de Minas (6,2%), e Amazônia (1,1%).

Entre as origens internacionais, a mais citada foi a Etiópia, com 44,1%. Em segundo lugar, aparece a Colômbia, com 22,4%. Ainda assim, os que não consomem a bebida importada representam 15,9%.

Modos de preparo

Para 26,5% dos entrevistados, portanto, o equipamento Hario V60, coador de marca japonesa que permite uma boa extração de cafés coados, é o melhor no preparo da bebida.

A prensa francesa é a escolhida por 16,8%, e o coado tradicional por 14,1%. De antemão, outras formas de preparo são: o Aeropress (6,4%), a Moka (6,3%) e o espresso (5%).

Embora o último modo de preparo citado pontue com apenas 5% na pesquisa, 52,9% dos participantes afirmam terem a máquina de espresso em casa. Quando questionados se tinham moedor de grãos em suas residências, aliás, 91,6% responderam que sim.

Dos 5% que preferem café espresso, 91,6% têm moedor de grãos em casa
Dos 5% que preferem espresso, 52,9% têm dessa máquina de café em casa

Importância da certificação

Em suma, a consciência sobre a segurança do alimento é bastante presente junto aos que amam a bebida. Afinal, 60,4% conhecem algum selo ou certificação referente ao café.

Entre os entrevistados, 52,4% conhecem o selo ABIC, um indicativo do quanto eles estão atentos à qualidade e origem do grão que compram. Por fim, é uma prova de como os selos são instrumentos importantes de validação.