Starbucks inaugura instalações de US$ 220 mi na China

A Starbucks afirma ter investido mais de US$ 200 milhões em um novo campus na China. Desde já, em sinal de como o consumidor chinês continua a ser crucial para a cadeia global do café. Isso apesar de uma grande desaceleração econômica no país, conforme noticiou a CNN.

Em primeiro lugar, a gigante das bebidas inaugurou, no dia 19 de setembro, uma enorme instalação no leste da China. Que servirá como seu principal centro de produção e distribuição em todo o país. Portanto, fornecendo café fresco a milhares de lojas chinesas, informou em comunicado.

Ademais, o local abriga uma grande torrefação de café. E uma área que permite aos visitantes ver como as bebidas são feitas.

Starbucks

Acima de tudo, a Starbucks afirma que comprometeu colossais 1,5 bilhão de yuans. Ou seja, cerca de US$ 220 milhões para o projeto. Assim, o maior investimento já feito para um centro de fabricação e distribuição de café fora dos Estados Unidos.

Nesse sentido, isso é quase 50% mais do que os US$ 150 milhões que havia alocado anteriormente em 2020. Que já era superior aos US$ 130 milhões anunciados no início daquele ano.

Questionado sobre a razão pela qual o montante foi angariado duas vezes, um porta-voz da empresa disse à CNN que “foram feitos investimentos de capital adicionais para elevar ainda mais as tecnologias e equipamentos avançados utilizados”.

Inauguração

Antes de mais nada, a inauguração do “parque de inovação” de 7.400 metros quadrados, localizado na cidade de Kunshan, a cerca de uma hora de Xangai, ocorre após um atraso de um ano.

A Starbucks havia dito anteriormente que a instalação estaria “operacional no verão de 2022”. Embora o cronograma tenha sido dado em novembro de 2020, enquanto a China lutava com restrições relacionadas à pandemia. Entretanto, a empresa não respondeu a um pedido de comentário sobre os motivos do atraso.

Crescimento

Em outras palavras, a China tem sido, há muito tempo, um dos motores de crescimento mais importantes da Starbucks. Servindo, pois, como o seu segundo maior mercado mundial e o principal mercado externo.

No entanto, o CEO Laxman Narasimhan diz que a empresa “ainda está nos seus primeiros dias na China”. Dessa forma, observando que o consumo de café no país, que historicamente bebe chá, permanece relativamente baixo.

Recuperação

Numa teleconferência de resultados no mês passado, ele destacou como a receita na China havia se recuperado no início deste ano. Portanto, depois que as vendas da empresa no país foram prejudicadas pelas restrições da Covid-19, que foram suspensas no final do ano passado.

Do mesmo modo, o crescimento econômico da China deverá abrandar este ano, à medida que o país sofre efeitos de um setor imobiliário atingido pela crise. Além da confiança instável dos consumidores. Porém, novos dados sugeriram que a recessão estava se estabilizando.

“Como um dos maiores mercados consumidores do mundo, a China apresenta enormes oportunidades para a Starbucks”, disse Narasimhan no comunicado.

Sustentabilidade

Além disso, o CEO da Starbucks disse que o novo espaço melhoraria sua cadeia de fornecimento e metas de sustentabilidade. Especialmente porque a instalação está preparada para se tornar a fábrica de café com maior eficiência energética da empresa no mundo.

“Eu não poderia estar mais orgulhoso do pensamento visionário da seleção chinesa”, acrescentou Narasimhan. “Como o maior e mais rápido mercado internacional da Starbucks, continuaremos a aprofundar o nosso investimento e a reforçar o nosso compromisso inabalável de longo prazo com o mercado da China”, finalizou.