Quais cuidados são necessários para o tratamento de efluentes?
A mineira Cooxupé explica quais são os processos realizados para tratar dos resíduos gerados na cooperativa. Saiba mais!
O saneamento básico é um conjunto de atividades que altera/preserva as condições do meio ambiente para inibir doenças para promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida da população. Para isso, o tratamento de efluentes é um ponto que exige atenção de empresas, cooperativas e de governos.
Quando relacionamos ao sistema de esgotamento sanitário no Brasil, apenas 54,1% da população é atendida com coleta de esgoto. Enquanto 49,1% possui tratamento, de acordo com o último levantamento de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2019.
Diante deste cenário, a legislação ambiental determina normativas que padronizam lançamento de efluentes em corpos d’água. A fim de preservar e proteger o meio ambiente devido ao alto teor de carga orgânica presente no esgoto, prejudicando a qualidade da água. Bem como influenciando negativamente nas espécies de fauna e flora na região e na população em geral.
Tratamento de Efluentes
A Cooxupé, preocupada com as questões ambientais e com o atendimento das leis vigentes, realiza o tratamento do esgoto com a ETCE (Estação de Tratamento Compacta de Esgoto). As informações são do Departamento ESG da cooperativa.
Caixa de Gordura: Retirada de gordura e restos de alimentos antes da entrada da ETCE.
Gradeamento: Retém resíduos grosseiros para evitar problemas nos processos subsequentes.
Calha Parshal: Medição da vazão do efluente de entrada
UASB – Reator Anaeróbio: Degradação e remoção da carga orgânica. Separação do lodo, líquido e gás.
Decantação: Precipitar a matéria orgânica presente no efluente e separando da água. Função de clarificar o líquido e espessar o sólido.
Reator Aeróbio: Aplicação de oxigênio para aumentar a ação dos microrganismos no efluente.
Clorador: Aplicação de pastilhas de cloro para eliminação do mau cheiro e presença de organismos patógenos.
Calha Parshal: Medição da vazão na saída para comparação com o de entrada, a fim de identificar possíveis vazamentos no sistema. Em seguida, o efluente é lançado no corpo hídrico.
Eficácia
Assim, a Cooxupé realiza amostragens periódicas na saída e entrada do efluente. Isso, pois, para avaliar a eficácia do sistema, bem como o atendimento das normas estabelecidas pelo órgão ambiental.
O lodo retido no sistema é extraído por uma empresa certificada que utiliza o subproduto para adubos orgânicos.
“É importante lembrar a todo indivíduo que objetos despejados em vasos sanitários e pias, como papel higiênico, cigarro, chiclete, plástico, absorventes, pó de café, leite e óleo podem prejudicar o bom funcionamento de um sistema de tratamento. Portanto, é importante a conscientização de todos, de modo a contribuir com o meio ambiente”, alerta o departamento ESG da Cooxupé.