Agropecuária mineira ganha câmara comercial no Corpo Consular de Minas

A agropecuária mineira vai ganhar uma câmara para assuntos comerciais no Corpo Consular de Minas Gerais. Acima de tudo, a novidade foi anunciada durante reunião da diretoria do Sistema Faemg/Senar com cônsules e representantes de 10 países na sede da Federação, em Belo Horizonte.

De antemão, o presidente do Sistema Faemg/Senar, Antônio Pitangui de Salvo, representou a entidade. Junto ao vice-presidente de Secretaria, Ebinho Bernardes, o superintendente do Senar Minas, Celso Furtado Júnior. Além de superintendentes, gerentes e analistas.

Agropecuária mineira

Primeiramente, Antônio Pitangui de Salvo apresentou a estrutura do Sistema aos cônsules. E detalhou a responsabilidade dos produtores rurais no campo e o desempenho da agropecuária mineira.

“É muito importante a gente estreitar as relações entre Minas e os países que estiveram aqui. Mas, mais do que isso, mostrar também quem somos, o que fazemos e o que produzimos. Estreitando essas relações, a gente pode mostrar nossos produtos e beneficiar os produtores que estão produzindo com excelente qualidade em Minas Gerais. É muito importante o diálogo, aproximação e conhecimento para estreitarmos o comércio com esses países”, assinalou o presidente do Sistema Faemg/Senar.

Potencialidade

Desde já, o presidente do Corpo Consular de Minas Gerais e cônsul de Trinidad e Tobago, Francisco Pontello, afirmou que saiu surpreso da reunião com a potencialidade do trabalho da agropecuária em Minas.

“A gente conhece da porteira para fora. Da porteira para dentro, a gente não conhece. E eu fiquei entusiasmado com as possibilidades de negócios, conversas e ajudas humanitárias que podemos ter”, frisou.

De acordo com Pontello, a câmara de comércio para o agro, que será criada no Corpo Consular, vai interagir com a Faemg de maneira ágil para abertura de parcerias e negócios.

“Nós vamos elaborar um plano de trabalho junto com a Faemg para que a gente possa divulgar o trabalho da porteira para dentro, desmistificando uma série de histórias que existem no agronegócio brasileiro”, complementou.

Relacionamento

Antes de mais nada, estiveram presentes cônsules e representantes dos consulados da Finlândia, Guatemala e Marrocos, Japão, Dinamarca, Suíça, Bulgária, Peru, Portugal e Israel.

Para o superintendente de Relações Institucionais e Governamentais do Sistema Faemg, Altino Rodrigues, a agenda promove um relacionamento com outros países para mostrar a diversidade da agropecuária mineira.

“Vamos ter oportunidade de mostrar não só a produção, mas também receber informações de assuntos que nos interessam. Como inovação, tecnologia, máquinas. O Brasil, além de exportador de alimentos, também importa muitas tecnologias e maquinários para sua grande produção”, destacou o superintendente.

Funcionamento

Durante a reunião, o consultor regional do Agro BR, Paulo Marcius, detalhou o funcionamento do projeto em Minas Gerais. A iniciativa, pois, é da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).

Nesse sentido, a missão é ampliar a pauta exportadora brasileira a partir de iniciativas direcionadas para negócios que estejam em qualquer etapa do caminho da exportação.

Isso inclui, portanto, sensibilização, capacitação, apoio em plano de exportação. Além de consultoria personalizada, participação em rodadas de negócios, suporte em escritórios no exterior e muito mais.

Em Minas, por fim, centenas de produtores participam do projeto. Em suma, os setores com mais adesão são a cafeicultura, fruticultura, apicultura, lácteos, agroindústrias, piscicultura e FRESH (flores e vegetais).