Café e música: a combinação certa!

Café e música: a combinação certa!

Site do Museu do Café de Santos possui playlist com canções dedicadas à mais famosa das bebidas

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Café e música combinam! Tanto que diferentes composições, antes de tudo, exaltam a bebida ou a usam como pano de fundo para criar uma narrativa rica em elementos bem brasileiros.

“Café com leite, café com açúcar, café disputado em balcão de bar, café no pé do Corcovado, me serve um café que seja pingado”… Essas, desde já, são algumas das construções que retratam o dia a dia da população e que estão nos versos das músicas.

Muitos são os compositores que fizeram desse o tema central das suas músicas. E, nesse sentido, o Museu do Café de Santos reúne, em seu site, diversas canções de samba e MPB que fizeram história.

Entre elas estão Cotidiano, de Chico Buarque; Café com pão, de Leci Brandão; Cafezinho, de Doris Monteiro; Café da Manhã, de Roberto Carlos; Café com Leite, de Martinho da Villa, e outras.

Ou seja, a mistura é tão interessante e certeira que músicas sobre café não faltam. Então, vale muito a pena acessar o site e conhecer essa playlist saboreando, de preferência, um delicioso café.

História do Museu

Para quem não sabe, o Museu do Café funciona dentro da extinta Bolsa Oficial de Café e Mercadorias, em Santos/SP. Trata-se, todavia, de um edifício que mistura a arquitetura neoclássica e barroca, e preserva as características da construção, que data do começo do século XIX.

No espaço ocorriam, frequentemente, as negociações do café, que se estenderam até a década de 1960. Porém, em 1986, por decreto do governo estadual, extinguiu-se a Bolsa Oficial, que 12 anos depois daria lugar ao Museu do Café de Santos.

Bolsa oficial do Café completa um século

Agora, em 7 de setembro de 2022, o prédio que abriga as relíquias desse tempo áureo do Brasil e é tido como uma verdadeira joia da coroa, completa 100 anos de existência.

Ele surgiu na praça de Santos, na área litorânea, como forma de controlar o escoamento da safra brasileira, sobretudo, numa época em que o mercado cafeeiro era muito especulativo e, assim, teve grande importância.

Dados históricos mostram, em síntese, que a movimentação no pregão era bastante significativa no período. E, por analogia, a cotação diária do café era realizada com base na quantidade de negócios fechados no dia.

Em contrapartida, muitos foram os momentos de dificuldade. Na era Vargas, por exemplo, a Bolsa Oficial de Café foi fechada por duas vezes. Já nos anos 1960 ela não fechou, mas, nesse meio tempo, foi perdendo muito da sua força até entrar em um declínio que culminou na sua extinção.

Desse modo, quem quiser saber mais sobre a história do Museu do Café, período de restauração do prédio da Bolsa, acervo, programação e mostras instaladas, há no site oficial, em suma, todas essas informações. O portal possibilita, ainda, um tour virtual que conta mais sobre esse capítulo da história recente do país.


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