Cat café, o conceito que está ganhando força no Brasil

Cat café, o conceito que está ganhando força no Brasil

Cafeterias atraem apaixonados por felinos e também curiosos

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Um negócio que chegou para ficar! Cada vez mais, cafeterias com espaços para os gatos tem chamado a atenção das pessoas e ganhado consumidores.

E tudo, primordialmente, sem deixar de lado a higiene e os cuidados sanitários, como mostra reportagem veiculada pelo site Folha de Londrina.

Conceito do Cat Café

Nos últimos meses, diferentes cidades têm inaugurado Cat Cafés, aderindo à ideia de que as cafeterias podem sim mesclar o interesse pelo café e a boa gastronomia com o amor pelos gatos, principalmente.

E esse conceito não é novo: Surgiu em 1998 em Taiwan e, nesse sentido, popularizou-se pelo Japão e depois ganhou o ocidente.

No Brasil, Sorocaba (SP) foi a primeira cidade a inaugurar um Cat Café, em 2014. E, depois, muitos outros surgiram.

Porém, a legislação sanitária tem regras bem rígidas no que diz respeito às regras para a venda de alimentos. E, pela determinação, gatos não poderiam ficar no mesmo espaço em que as pessoas eram servidas. Dessa forma, os empreendedores criaram um ambiente separado por vidros para abrigar os bichanos.

Apoio à causa animal

Normalmente, para acessar esse gatil, as pessoas pagam uma taxa que é usada para manutenção do local como, por exemplo, os custos com ração, areia e funcionários para cuidar dos pets.

Contudo, se ao final o consumidor se apaixonar pelo animal, passa por uma avaliação para adotá-lo. E aqui, basicamente, está um ponto forte dos Cat Cafés, porque os animais vem de ONGs e, assim, podem ter a chance de ganhar um lar definitivo.

Além do quê, as ONGs só mandam animais que sejam mais sociáveis e possam interagir elevando, assim, a condição para que consigam um novo lar.

Portanto, esse apoio à causa animal traz um peso e tanto para o negócio, pois atrai desde os apaixonados por gatos, até os curiosos, monetizando as cafeterias do ramo.

Negócio em ascensão

Para quem quiser saber mais sobre os Cat Café pensando, inclusive, em abrir uma cafeteria como essa, a dica é buscar ajuda profissional.

O Sebrae, por exemplo, tem planos de negócios estruturados, além de um suporte mercadológico para auxiliar na implementação de negócios do tipo.

Mas, antes de tudo, é preciso ter cautela, como explica o consultor de negócios em gastronomia, Alexandre Cymes. “Nesse momento há bastante gente curiosa para visitar esses lugares. Mas daqui a um ano? O empreendedor deve ter estratégias para deixar o negócio atualizado e atrativo”.

Ainda de acordo com o especialista, quanto menor a cidade, menos a chance do negócio dar certo. “É uma cafeteria que atende a um nicho, não existe espaço para uma febre de cat cafés”, finaliza ele.


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