Empresas terão que indicar espécie de café nos rótulos a partir de julho

Empresas terão que indicar espécie de café nos rótulos a partir de julho

Torrefadoras do país precisarão apontar em suas embalagens se grão é do tipo arábica ou conilon a fim de classificar a bebida

< 1 minuto de leitura

A partir de julho deste ano, torrefadoras do país precisarão indicar em suas embalagens a espécie de café contida no produto a fim de classificar a bebida. Ou seja, se é arábica ou conilon. Em primeiro lugar, a determinação entrou em vigor em janeiro de 2023 por meio da Portaria 570 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). De antemão, que estabelece um padrão oficial de classificação de café torrado. A informação é da Globo Rural.

Espécie de café

Antes de mais nada, a nova regulação atende a uma demanda do setor. Ademais, terá a Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic) como um órgão classificador de café torrado e/ou moído.

Um dos objetivos, a princípio, é evitar fraudes no produto. Dessa forma, as empresas terão um prazo de 18 meses, a partir do início da vigência da legislação, para utilizar os estoques de embalagens já fabricadas.

Enquanto isso não ocorre, pois, a entidade revela que, entre os produtos certificados com o selo Abic, 35% se declaram 100% arábica. Há apenas 2% que indicam ser 100% conilon, de acordo com o diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio.

Arábica predomina

Sobretudo, os números da associação mostram que 49% afirmam a predominância de arábica. Ao passo que só em 14% o conilon prevalece. Em síntese, o predomínio indica que o produto possui mais de 50% até 89% de uma espécie de grão.

Ainda de acordo com dados da Abic, em 2023, a indústria nacional consumiu 21,7 milhões de sacas de 60 quilos de café. Dos quais 13 milhões foram de conilon. Apesar de não haver números oficiais da composição dos blends no país, a determinação passa a valer depois de décadas sem que essas informações estivessem à mão dos consumidores.


Tags: