Números mostram que a China poderá abalar o mercado do café, como fez com a carne
Perspectivas levam em conta as importações dos produtos
A China acelerou, desde já, as importações de carne bovina brasileira. E dois motivos contribuíram para isso: a mudanças de hábitos de consumo e o forte prejuízo na produção de suínos.
Desse modo, analistas acreditam que o café venha a seguir os mesmos passos. Isso, pelo menos, na disputa com o tradicional chá asiático, como mostra o MoneyTimes.
China poderá abalar o mercado do café
Essa mudança nas preferências, particularmente, pode vir a abalar o equilíbrio entre a oferta e demanda mundial em um futuro próximo.
Pois, as reações do país asiático costumam promover um terremoto nos preços mundiais diante, obviamente, dos altos volumes negociados para saciar o gigante que concentra a maior população mundial. Atualmente, são mais de 1,4 bi de habitantes.
Outras commodities
No caso da carne de boi, especificamente, a ascensão da classe média direcionou mais apetite para cortes diversos.
Além disso, a partir de 2018, a peste suína africana (PSA) derrubou a oferta de proteína de porco, consolidando as negociações entre China e Brasil.
E, no caso do café, o produto pode vir a vender mais sem depender, particularmente, da disputa com outros países.
Pois, o grão da bebida já é muito disputado por outros países como, por exemplo, Estados Unidos, Japão e nações europeias.
Força asiática
Em uma linha do tempo, portanto, temos os chineses abocanhando 414,8 mil sacas do produto em 2022. O que coloca o país, em suma, na 20ª posição no ranking dos importadores.
Em 2021, sobretudo, foram 333,6 mil sacas. Enquanto que em 2020 foram, aproximadamente, 202 mil sacas.
No ano passado, em conclusão, o Brasil exportou um total de 39,3 milhões de sacas de 60 quilos, de acordo com as estatísticas do Cecafé.