CNA faz live sobre como reduzir danos das geadas na produção de café

CNA faz live sobre como reduzir danos das geadas na produção de café

Em evento nesta quarta-feira, 20, especialistas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e do Senar falam sobre o que fazer após danos por geadas no cafezal

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A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) promove uma live com dicas aos produtores de café sobre como reduzir os danos das geadas. O evento on-line será nesta quarta-feira, 20, a partir das 17h, com o tema “O que fazer após os danos por geadas e granizo no cafezal?”. Dessa forma, o objetivo é apresentar orientações sobre ações que reduzam esses impactos para a próxima safra de café.

Além de nomes da CNA, participam especialistas do sistema Senar. Assim, os convidados do evento são o Coordenador de Produção Agrícola da CNA, Maciel Silva; a Superintendente de Seguros Agrícolas da MAPFRE, Cátia Rucco; o Pesquisador da Fundação Procafé, Marcelo Jordão, e o Diretor do Departamento de gestão de Riscos (SPA/MAPA), Pedro Loyola.

O evento poderá ser acompanhado gratuitamente no canal do Youtube da CNA, pelo link.

Danos das geadas

As geadas causaram perdas de 19% nas áreas de café em Minas Gerais. Ou seja, a porcentagem é equivalente a 173,68 mil hectares, segundo estimativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater-MG).

Estudo da Emater-MG mostra, ainda, que as geadas afetaram mais o Sul de Minas. Pois 77% dos 170 municípios atingidos ficam nessa região.

Como resultado, a Emater-MG elaborou uma cartilha com orientações aos produtores prejudicados pelas geadas. Acesse aqui o documento.

Ajuda

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) definiu as condições para a liberação de crédito no valor de R$ 1.318.582.400 do Funcafé a produtores que tiveram perdas com as geadas.

Para essa linha de crédito, a taxa de juro está mantida em 7% ao ano. O voto será submetido ao Conselho Monetário Nacional. Em seguida, os 34 Agentes Financeiros que operam com o Funcafé terão acesso a linha de crédito. Assim, no início de novembro, o recurso deverá estar à disposição dos cafeicultores.


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