O que tem na composição do café?
Elencamos as propriedades e a composição química do café que tornam a bebida tão especial
O café é, primeiramente, um dos elementos mais estudados em todo o mundo. São inúmeras pesquisas sobre as vantagens do consumo, os benefícios dos nutrientes, o que tem na composição do café e por aí vai…
E como, sobretudo, ele é também um dos mais consumidos, com cerca de um bilhão de xícaras ingeridas ao dia no planeta, resolvemos abordar as vantagens e explorar, especialmente, a composição dessa bebida. Fique ligado!
- Composição do café e seus benefícios
- O que é a cafeína? E por que ela é um composto básico?
- Quais os efeitos da cafeína para a saúde?
- Composição química e vitaminas do café
- Diferença entre Café Gourmet, Café Especial e Tradicional
Composição do café e seus benefícios
Por ter cafeína, de antemão, o café é uma bebida estimulante e que auxilia no emagrecimento, pois acelera o metabolismo e colabora com a queima de moléculas de gordura.
Cada grão de café possui, ainda, antioxidantes que ajudam a reduzir a glicemia no sangue e o risco de diabetes. Bem como é benéfico também para o aparelho digestivo.
E, frequentemente, diferentes estudos pelo mundo confirmam que os ácidos clorogênicos do café possuem efeito protetor em relação a doenças degenerativas, como o Alzheimer, por exemplo.
Dentro desse leque de vantagens, o coordenador do Departamento de Classificação da Cooxupé, Luiz Evandro Ribeiro, elenca outros benefícios. “Pesquisas mostram, ainda, que o café protege o sistema imunológico, diminui o risco de depressão, melhora a concentração e o desempenho nos exercícios físicos e ajuda na prevenção da doença de Parkinson, entre outros benefícios”, sinaliza.
O que é a cafeína? E por que ela é um composto básico?
De acordo com Luiz Evandro, a cafeína, desde já, é protagonista na história do café, pois esse composto químico presente no grão é responsável pela ação estimulante da bebida. “A cafeína é uma das melhores substâncias presentes no café, pois é um estimulante que atua diretamente no sistema nervoso central, melhorando o estado de alerta. Com isso aumenta a capacidade de aprendizagem e resistência no esforço físico”, diz.
Nesse sentido, a cafeína tem efeito direto na concentração e estado de alerta possuindo, inclusive, efeito analgésico (que reduz a percepção da dor).
Além disso, ela pertence ao grupo da xantina, que é uma base purínica, encontrada em diversos tecidos do corpo humano, além de estar presente, frequentemente, em plantas como o guaraná e, também, o café verde.
E, durante o processo de torra (do grão verde para o marrom), apenas a cafeína é termoestável, ou seja, ela não se modifica preservando, desta forma, as características originais.
Quais os efeitos da cafeína para a saúde?
Como explicamos, a cafeína é um poderoso estimulante para o sistema nervoso central, porém, se for ingerida em alta quantidade, pode oferecer riscos para a saúde como irritação, insônia, dor de cabeça, taquicardia, tremores e até crises de ansiedade.
Então, por segurança, a Anvisa orienta que cada indivíduo não exceda a dose diária de 400 mg de cápsulas de cafeína ou 225 ml de café fresco (cerca de 3 a 4 xícaras da bebida).
Composição química e vitaminas do café
O café verde ou torrado reúne uma infinidade de elementos químicos. São minerais como o ferro, manganês e zinco; aminoácidos como a alanina, lisina e glicina; além de nutrientes como, por exemplo, as vitaminas do café – Vitamina do complexo B – e manganês, magnésio e potássio.
Todos contribuem para tornar o fruto tão especial e valorizado. E tem efeitos benéficos, ainda, sobre o metabolismo no geral.
Diferença entre Café Gourmet, Café Especial e Tradicional
Café não é tudo igual e a classificação prova isso. A depender do tipo de solo, altitude e outros detalhes do processo de cultivo temos, constantemente, diferentes tipos de café.
O café tradicional é o mais comum sendo, assim também, produzido em larga escala. Ele não passa por uma seleção rigorosa e costuma ter mais imperfeições. Frequentemente, a maior quantidade de impurezas encontradas no café altera o sabor. Apresentando, assim, qualidade inferior que, consequentemente, se traduz em preços mais em conta para a comercialização.
Já o café especial é produzido apenas com grãos do tipo arábica. E, acima de tudo, precisa ter classificação mínima de 80 pontos em uma escala de análise sensorial que vai até 100. Esse café possui cultivo diferenciado e, dessa forma, acaba sendo produzido em uma escala menor, se comparado ao tradicional.
Por último, o café gourmet é resultado de um processo ainda mais cuidadoso. Mantendo, assim, todas as características da bebida, com especial atenção à torra e finalização. É um café superior pensado, especialmente, para os paladares que prezam uma bebida equilibrada, uniforme e, em suma, com doçura natural.