Cooperativismo se torna alternativa durante crise na pandemia
Modelo do cooperativismo ganha força durante as dificuldades geradas pela crise da pandemia. União é um dos diferenciais do movimento
Melhores ganhos, inspiração nas relações de trabalho e alternativa para a crise. O cooperativismo é destaque neste contexto diante da crise provocada pela pandemia.
A importância do movimento é, inclusive, destaque na série Ciclo do Trabalho, produzida e publicada por Ecoa. Confira aqui.
Esta série tem como objetivo, segundo ECOA, falar sobre pessoas, empresas e iniciativas que promovem a geração e manutenção de renda e emprego. Então, a atuação do cooperativismo durante a crise da pandemia é destaque.
Na reportagem especial sobre o Cooperativismo, o leitor encontra a história de cooperativas, como uma do Pará, criada por extrativistas e agricultores para representar os frutos de seus trabalhos.
Ato de cooperar
A reportagem também destaca a importância do ato de cooperar. Pois, o princípio do cooperativismo interfere positivamente na vida de um cooperado. Especialmente num período de grandes impactos econômicos provocados pela Covid-19.
Importante saber que uma cooperativa é uma organização formada por membros de determinado grupo econômico ou social, que tem como objetivo desempenhar, em benefício comum, determinada atividade.
Cooperativismo na pandemia
A transformação na vida de produtores cooperados é evidente. Segundo o Anuário do Sistema Ocemg, o movimento cooperativista movimentou R$ 73,4 bilhões em 2020 no estado de Minas Gerais, por exemplo.
Ou seja, um crescimento de 20,7% em relação aos R$ 60,8 bilhões registrados em 2019.
O Anuário também destacou a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, que ficou em 11%.
Em Minas Gerais, 29,5% da população está ligada direta ou indiretamente a uma cooperativa, ou seja, 3 em cada 10 mineiros são cooperativistas.
Os valores ganham ainda mais destaque quando comparados com o PIB de Minas Gerais e do Brasil.
No mesmo período, a economia no estado teve queda de 3,9%, enquanto o Brasil obteve um decréscimo do PIB de 4,1%, de acordo com dados da Fundação João Pinheiro (FJP) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), respectivamente.