Guia traz orientações sobre o reconhecimento internacional para o agro
O documento fornece instruções a produtores do Brasil sobre elaboração de propostas no programa Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial (SIPAM)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, atualizou o guia que traz orientações sobre o reconhecimento internacional para o agro.
O “Guia para elaboração de propostas ao reconhecimento internacional de Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial: Orientações aos postulantes” está disponível para os produtores. O material é uma versão traduzida e adaptada do manual em inglês, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Assim, o documento fornece instruções para a elaboração de propostas nacionais ao reconhecimento internacional oferecido pelo programa Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial (SIPAM).
Reconhecimento internacional
O programa é uma iniciativa da FAO que ressalta a importância global de sistemas agrícolas locais para a conservação do patrimônio cultural e socioambiental. Bem como a segurança alimentar e nutricional, a proteção dos conhecimentos tradicionais e a conservação dos recursos fitogenéticos.
Além de indicar os conteúdos a serem descritos em cada seção do formulário de submissão, o guia do Mapa contém notas explicativas sobre como elaborar e organizar os mapas geográficos e de uso e cobertura da terra, que devem ser apresentados com as propostas.
“É importante destacar que o nosso Brasil possui sistemas agrícolas tradicionais com grande potencial para serem reconhecidos pelo programa SIPAM. Nossa meta é apoiá-los para que alcancem essa conquista. Pois sabemos que se refletirá em significativos benefícios para diversas comunidades tradicionais”, afirma o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, César Halum.
O guia é resultado de Projeto de Cooperação Técnica Internacional realizado por meio de parceria entre o Mapa, a FAO e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE).