inpEV reforça medidas para a destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas
Com o período de plantio de culturas, como o milho, os agricultores devem estar atentos aos procedimentos com relação à destinação adequada e ficar em dia com os órgãos ambientais
O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) ressalta a importância dos agricultores armazenarem e destinarem adequadamente as embalagens vazias. E, também, as sobras pós-consumo de defensivos agrícolas.
Destinação correta
Os agricultores devem ter esse cuidado de destinação, em síntese, após a utilização completa do defensivo. Fazendo, pois, a tríplice lavagem ou lavagem sob pressão desses recipientes para completa inutilização. E, também, no armazenamento temporário das embalagens nas propriedades rurais, em locais apropriados.
O inpEV – entidade gestora do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas – recomenda, ainda, que os produtores rurais devolvam essas embalagens no local indicado na nota fiscal. E, assim, guardem o comprovante de devolução por um ano.
Mais de 400 unidades de recebimento ligadas ao inpEV em todo o Brasil (entre centrais e postos de recebimentos) estão aptas, portanto, a receberem os recipientes e com agendamento eletrônico.
Recebimentos itinerantes
Há, também, a possibilidade da entrega ser feita nos Recebimentos Itinerantes, que ocorrem pelo menos duas vezes ao ano e visam atingir os pequenos produtores.
“É nosso papel, assim como os Canais de Distribuição e o Poder Público, orientar e conscientizar os agricultores quanto às medidas que devem ser adotadas.
Desse modo, “o relevante trabalho do Sistema Campo Limpo faz com que o Brasil seja líder mundial ao encaminhar 92% das embalagens vazias de defensivos agrícolas para o destino ambientalmente correto”, destaca Antônio Carlos Amaral, Gerente de Operações do inpEV.
Recentemente, o Sistema Campo Limpo superou a marca de 700 mil toneladas de embalagens destinadas corretamente. Isso, desde o início das operações, em 2002.
No ano passado, particularmente, houve a destinação adequada de 52,5 mil toneladas de embalagens vazias.
“Trabalhamos constantemente para aprimorar o Sistema com investimento contínuo em tecnologia e inovação a fim de que os resultados sejam sempre os melhores”, completa Antônio Carlos Amaral, Gerente de Operações do inpEV.
Confira abaixo como fazer corretamente a lavagem:
Lavar e inutilizar as embalagens após o uso do produto. Nesse caso há, obviamente, dois tipos de lavagens. Logo, a tríplice lavagem consiste em enxaguar três vezes a embalagem vazia. E, ainda, a lavagem sob pressão, na qual a embalagem é encaixada no funil do pulverizador e a bomba do próprio equipamento gera a pressão para pressionar o bico de lavagem.
Após a lavagem, o agricultor deve armazenar as embalagens vazias com suas respectivas tampas, rótulos e caixas em um lugar adequado, evidentemente, separadas por tipo.
A recomendação, portanto, é que os agricultores devolvam as embalagens na unidade de recebimento indicada na nota fiscal. E o prazo máximo é de um ano após a compra.
Já as embalagens com sobra de produto devem ser devolvidas, em suma, até seis meses após o vencimento. E, em conclusão, é preciso fazer o agendamento da devolução eletronicamente, por este Link.