Pesquisa e tecnologia são essenciais para a produção de café, diz CNC Crédito: Erasmo Pereira / Agência Minas

Pesquisa e tecnologia são essenciais para a produção de café, diz CNC

Conselho Nacional do Café ressalta a importância do avanço de estudos para manter o Brasil no posto mais sustentável e competitivo do mundo

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Um artigo especial publicado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) destaca a pesquisa e tecnologia como trunfos para a produção de café de qualidade. “O avanço em pesquisa e tecnologia foi responsável pela condução da cafeicultura brasileira ao posto de mais sustentável e competitiva do mundo”, diz o texto publicado no portal do CNC.

Porém, esse status só irá se manter com um programa de pesquisa ativo, fortalecido e dinâmico. Por isso, o CNC participa de várias discussões sobre o essencial investimento em pesquisa. Aumentando, assim, a produtividade, com foco na qualidade. Bem como baixar custos, sendo esse o caminho a ser adotado como representantes da produção brasileira de café.

Dessa forma, esse posicionamento foi reiterado junto à Organização Internacional do Café (OIC). Isso durante o encontro do Grupo de Transformação do Setor de Exportação que faz parte da Força-Tarefa do Café, realizado no dia 12 de outubro.

Pesquisa e tecnologia

Ainda segundo o CNC, a pesquisa e a tecnologia podem melhorar a produção, o acesso a financiamento. Bem como abrir leques de serviços de extensão e criar políticas facilitadoras. Assim, para o presidente do Conselho, essas são algumas das soluções para “garantir um futuro sustentável para os cafeicultores – e para o setor cafeeiro em geral.”

As empresas públicas e privadas devem fornecer ainda mais acesso a novas pesquisas. Assim como melhores insumos, melhores opções de crédito, facilitação de contratação de seguros rurais e mais apoio ao marketing direto.

Para isso, os esforços precisam ser conjuntos entre produtores, torrefadores, varejistas e comerciantes. O CNC destaca que a cooperação, sem dúvidas, irá contribuir para que surjam novas estratégias de negócios. Além de bons relacionamentos de longo prazo com contratos fixos, que podem sustentar o aumento da viabilidade e resiliência do produtor.

O artigo destaca que, o Brasil desenvolve o maior programa do mundo de pesquisas de café. O que é a base de todo o trabalho e constante preocupação com a qualidade.

“Com isso, houve incremento de produção, melhoria da qualidade de vida dos atores de toda a cadeia. Desde o campo até a indústria, além de desenvolvimento sustentável, bem como melhores condições para as futuras gerações de cafeicultores. Além disso, significativos avanços sociais ocorreram buscando a proteção do trabalhador no campo”, relata Silas Brasileiro.

Resiliência climática

Organizações locais de pesquisa agrícola como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) no Brasil e o Cenicafé (Centro Nacional de Investigaciones de Café) na Colômbia, além de organizações internacionais, incluindo a World Coffee Research, estão tentando criar variedades modernas de cafés.

Essas variedades visam maior produtividade, melhores perfis de xícara e, acima de tudo, resiliência climática. “Eles visam maximizar a renda de cada agricultor e assegurar o desenvolvimento sustentável do setor cafeeiro”, destaca o artigo.

Projeto

Por fim, o Conselho Nacional do Café diz que tem colhido muitos frutos com a implantação e o real funcionamento do Comitê de Pesquisa e Tecnologia da entidade.

“Os encontros e projetos desenvolvidos no CNC têm aberto caminhos fundamentais para o avanço da pesquisa no campo. O relacionamento próximo e constante com as instituições científicas como Embrapa, proporcionam estudos pioneiros. Um exemplo é o Carbono Neutro, citado por nós no balanço da última semana”, finaliza Silas Brasileiro.

Para ler o artigo do CNC na íntegra, acesse a página.


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