Preço dos fretes marítimos impactará consumidor antes do esperado
A disparada dos preços ao redor do mundo poderá influenciar desde o cafezinho até os brinquedos para presentear os filhos
De acordo com reportagem publicada pelo Money Times o consumidor poderá ter o bolso atingido antes do esperado por conta da disparada do preço dos fretes marítimos ao redor do mundo. A elevação pode atingir desde o cafezinho comprado na ida para o trabalho até os brinquedos para presentear os filhos.
Preço dos fretes marítimos
A notícia ainda informa que levar um contêiner de aço de 40 pés por via marítima de Xangai a Roterdã agora custa um valor recorde de US$ 10.522 — 547% acima da média dos últimos cinco anos, de acordo com a Drewry Shipping.
Com mais de 80% do comércio internacional transportado por navios, o aumento do frete ameaça elevar o preço de qualquer mercadoria — incluindo brinquedos, móveis, autopeças, café, açúcar e anchovas — e acentuar as preocupações dos mercados globais com a aceleração da inflação.
Uma confluência de fatores — portos saturados, maior demanda, além da escassez de contêineres, navios e trabalhadores portuários — contribui para a redução da capacidade em todas as rotas.
Pandemia
A reportagem ainda diz que os surtos recentes de COVID-19 em grandes exportadores da Ásia, como a China, agravaram o quadro. A alta de custos é mais aguda nas rotas de longa distância. Por exemplo, o transporte de carga de Xangai para Roterdã é 67% mais caro do que para a Costa Oeste dos Estados Unidos.
Varejo
Os lojistas se deparam com três opções: cessar o comércio internacional, aumentar preços ou absorver o custo para repasse mais tarde. Cenários que representam encarecimento dos produtos.
Os preços pagos pelo consumidor final também estão subindo de outras maneiras. A Europa praticamente deixou de importar anchovas do Peru porque a elevação do custo de frete deixou o alimento menos competitivo do que a versão que está disponível localmente. Já os produtores europeus de azeitonas não conseguem mais exportar para os EUA.
Café
Os gargalos no transporte marítimo e o aumento dos fretes prejudicam a circulação de café arábica (o preferido pela Starbucks), e de café robusta, usado para fazer café instantâneo e que geralmente vem da Ásia.
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