Produtividade das indústrias de café tem crescimento de 85% em 10 anos
Estudo da FIESP destacou segmento frente a outros como, por exemplo, a indústria de produtos alimentícios
Pesquisa recente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) indica, desde já, que a produtividade real da indústria de café aumentou 85% na última década.
A alta é superior a outros segmentos como, por exemplo, a indústria de produtos alimentícios que cresceu, aproximadamente, 34%. E, ainda, da indústria de transformação, com elevação, no período, de 18%.
A constatação foi divulgada pelo Notícias Agrícolas.
Produtividade das indústrias de café
O levantamento “Agronegócio do Café – Produção, Transformação e Oportunidades” aponta, a princípio, que as empresas de beneficiamento de café registraram um aumento real de 16% no faturamento líquido de vendas.
Os dados, em suma, são de 2011 a 2020, saindo de R$ 11,6 bilhões para R$ 13,5 bilhões.
Já a atividade industrial dos produtos de café gerou R$ 4,2 bilhões em valor. O que representa, evidentemente, avanço de 1,6%.
Em relação às regiões, São Paulo se destaca como o estado com maior valor agregado, com R$ 1,1 bilhão. E, na sequência, vem Minas Gerais com R$ 929 milhões.
Empregos
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Assim, o setor tem relevante papel em termos econômicos e sociais.
E, em síntese, são 1.050 unidades industriais de beneficiamento, que empregaram 20,1 mil pessoas e pagaram, em 2020, mais de R$ 760 milhões em salários.
No período, ainda, foram mais de R$ 468 milhões em encargos trabalhistas e sociais, totalizando um gasto de R$ 1,23 bilhão com pessoal.
Os paulistas ocupam, ainda, a segunda posição tanto em número de unidades de produção (18% do total) como, sobretudo, na geração de empregos no beneficiamento do café, empregando 3,5 mil pessoas.
E São Paulo, portanto, é o estado com maior desembolso em gastos com pessoal, com um total de R$ 481,2 milhões, segundo avaliação da FIESP.