Brasil se despede do ex-ministro Alysson Paolinelli
Engenheiro agrônomo, pesquisador e líder contribuiu para o desenvolvimento agrícola do país; ele morreu nesta quinta-feira, 29 de junho
O ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, morreu nesta quinta-feira, 29 de junho, em Belo Horizonte (MG). Mineiro de Bambuí, acima de tudo, era considerado o “pai da agricultura” brasileira. Isso por seu papel fundamental no desenvolvimento agrícola do país.
De acordo com o site da Rádio Itatiaia, Paolinelli teve embolia pulmonar após passar por uma operação no fêmur. De antemão, o ex-ministro, que completaria 87 anos no dia 10 de julho, estava internado há cerca de um mês no Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte. E seu estado de saúde se agravou.
Em suma, o velório será no Palácio da Liberdade, na capital mineira.
Alysson Paolinelli
Desde já, a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) confirmou e lamentou a morte de Paolinelli, que era presidente executivo da entidade. Segundo a Abramilho, ele foi “uma figura ímpar no campo da agricultura brasileira, deixando um legado significativo para o setor”.
Em nota, pois, a associação ainda destacou que sua trajetória exemplar como engenheiro agrônomo, pesquisador e líder inspirou gerações de profissionais.
História
Em primeiro lugar, Alysson Paolinelli nasceu em Bambuí, Centro-Oeste de Minas Gerais, em 1936. Formado em Engenharia Agronômica, portanto, ele assumiu a Secretaria de Agricultura do estado pela primeira vez em 1971. Ao todo, ocupou a pasta estadual em três ocasiões, nos governos de Rondon Pacheco, Hélio Garcia e Eduardo Azeredo.
Além disso, foi ministro da Agricultura no governo do ex-presidente Ernesto Geisel, entre 1974 e 1979. Em conclusão, Paolinelli implementou políticas que impulsionaram o crescimento e a modernização da agricultura brasileira. Sua atuação, comprometida com a pesquisa, a ciência e a tecnologia, ajudou a transformar o Brasil em uma potência agrícola mundial.
Ademais, o engenheiro agrônomo também foi deputado federal e participou da Assembleia Nacional Constituinte.
Ainda assim, em 2006, foi premiado com o World Food Prize. Por seu estudo do potencial agrícola do Cerrado e seus esforços para promover a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável.
Por fim, Paolinelli deixa a esposa, Marisa Gonzaga.