Como fazer o manejo de ervas daninhas?
Com a chegada do período chuvoso, é hora de realizar o manejo do mato nas lavouras de café
O manejo de ervas daninhas nos cafezais é uma prática que deve ser realizada de forma correta e no período adequado.
Pois, desta forma, possibilita a redução da população infestante e minimiza prejuízos econômicos e de produtividade.
O cuidado é essencial, principalmente, durante o período chuvoso. Para orientar os produtores, em vídeo especial, o Cooxupé em Foco aborda quais métodos podem ser utilizados de forma segura e sustentável.
Manejo de ervas daninhas
De acordo com especialistas, o ideal é que sejam utilizados diferentes tipos de manejo. Os herbicidas pré e pós-emergentes, além das roçadas, por exemplo, são eficazes no controle.
Em suma, eles “poupam” as plantas de café do glifosato, que pode causar intoxicação aos pés e grãos.
Outro problema, sobretudo, está nos critérios para exportação, como explica Rodolfo Borges Garcia, do Departamento Técnico da Cooxupé.
“O uso do glifosato deve ser minimizado, principalmente na dessecação da pré-colheita do café. Já que países como os da União Europeia, que tem o LMR (Limite de Resíduos) muito baixo, podem rejeitar esse produto caso ele exceda o percentual permitido”.
O técnico lembra, ainda, que o manejo das ervas daninhas seja feito com segurança.
“É importante que o produtor esteja sempre atento quanto aos equipamentos de aplicação, tanto dos mecanizados como dos manuais. E é preciso que ele verifique as condições climáticas quando for fazer a aplicação, evitando ventos para não ter deriva e intoxicação do café. E, por fim, usar bicos antideriva e bicos com injeção de ar”, pontua.
Eficiência no manejo
Para o correto manejo do mato é importante, em síntese, que os pulverizadores estejam bem regulados e calibrados. E, ainda, que os funcionários estejam capacitados para a correta aplicação dos defensivos.
Por isso, a Cooxupé disponibiliza aos produtores o serviço de revisão e consultoria em pulverização.
Cobertura vegetal
Uma iniciativa sustentável é o consórcio entre o café e as plantas de cobertura, como, por exemplo, o milheto, crambe, nabo forrageiro e a crotalária.
A Cooxupé, de antemão, oferece esse mix de sementes, que irão servir como quebra-ventos e são hospedeiras, ainda, para os inimigos naturais das pragas do café.
Outra atenção, logo, está em deixar a linha do cafeeiro livre de matos e de plantas daninhas, em um manejo conhecido como “trilhação”.
Quer saber mais? Confira o vídeo do Cooxupé em Foco.