Novidades pensadas para a cafeicultura
Durante a FEMAGRI, os visitantes puderam conhecer tecnologias que prometem facilitar o trabalho, refletindo em economia de recursos
O agronegócio é uma importante engrenagem para movimentar o Brasil. Dessa forma, é comum que o segmento esteja sempre em constante modernização, sendo alvo de maciços investimentos em tecnologia. E durante a 22ª FEMAGRI, ocorrida em Guaxupé/MG, em fevereiro, o produtor rural conferiu de perto algumas dessas novidades pensadas, pois, para otimizar o trabalho no campo.
Novidades
Uma das máquinas apresentadas é a Wind Control, da PaliniAlves, que promete facilitar a parte operacional na lavoura, conforme conta o diretor comercial da empresa. “Esse equipamento vai facilitar a secagem de café, onde essa tecnologia fará o controle automático da temperatura do secador, quando utilizada lenha para a combustão”.
Ele ainda acrescenta: “Trouxemos, também, uma mesa selecionadora densimétrica de alta performance, pensada para exportação e rebeneficiamento de cafés, para que o cafeicultor possa alavancar os seus negócios”, explica Carlos Palini.
Outra marca expositora, a Pinhalense, apresentou um lançamento direcionado aos pequenos e médios produtores.
“Nesse ano trouxemos as máquinas da família Compacta. Elas são de benefício com baixa potência instalada e com capacidade de processamento de carvão entre 7 e 10 sacos por hora. E um lavador que também produz 8 mil litros por hora. Isso ajuda o produtor que cultiva entre 200 e 500 sacas de café. É uma tecnologia acessível em que as parcelas da máquina, nos programas de financiamento da Cooxupé, tornam-se menores do que os custos com a prestação de serviço”, afirma o presidente da empresa, Reymar Coutinho de Andrade.
Culturas
E como outras culturas, além do café, também movimentam o setor, a empresa japonesa Yanmar marcou presença no evento com uma minicolhedeira. O diferencial? Ela facilita o trabalho em áreas menores, conforme explica o gerente comercial da Copal, que é revendedora oficial da marca.
“A YH 880 é uma colhedeira mais estreita atendendo a necessidade de colheita nas entrelinhas do café, no caso de culturas como trigo, milho e soja. Ela substitui a mão de obra, que está escassa, e tem um mecanismo simples. Além disso, a colhedeira trabalha em áreas inclinadas e apresenta ótimo custo-benefício, tendo sido um dos equipamentos mais procurados no estande durante o evento”, pontua.
Durante a FEMAGRI, por fim, os visitantes puderam conhecer essas e outras novidades, que resultaram em mais de 12 mil produtos expostos. Sendo que os cafeicultores, particularmente, contaram com o benefício de fazer aquisições à vista, financiadas na própria feira ou com a troca em café.