“Objetivo da Fazendinha é demonstrar boas práticas agrícolas”, afirma Cooxupé

“Objetivo da Fazendinha é demonstrar boas práticas agrícolas”, afirma Cooxupé

O Coordenador de Desenvolvimento Técnico, Eduardo Renê da Cruz, comentou sobre a agricultura sustentável trazida pelo espaço durante a FEMAGRI

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Quem visitou a 22ª FEMAGRI – Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas da Cooxupé – sabe que, antecipadamente, a Fazendinha centraliza as exposições de animais e demonstrações de soluções para a agricultura.

Fazendinha

Desde já, o espaço veio com a proposta de ser mais dinâmico e totalmente sustentável. Isso passa pelo uso racional de recursos naturais até, enfim, pelas tecnologias antenadas com a preservação ambiental.

Ou seja, a Fazendinha reúne diretrizes que estão em sintonia com os programas desenvolvidos pela Cooxupé, como explica o coordenador de Desenvolvimento Técnico da cooperativa, Eduardo Renê da Cruz.

“Todas as práticas e tecnologias que demonstramos aqui irão contribuir para que o cooperado adeque a propriedade dele ao Protocolo Gerações, desenvolvido pela Cooxupé. Desse modo, ele poderá atender às exigências das certificações ESG”, diz Cruz.

Assim, ele elenca algumas dessas práticas trazidas durante a feira. “Temos a amônia verde, que é uma parceria entre a Yara e a Cooxupé, onde o fertilizante produzido por esta empresa usa um hidrogênio que resulta da hidrólise da água, tendo menor emissão de CO2. E, de forma inédita, a Cooxupé será a primeira a utilizar esse fertilizante verde no país”, conta o coordenador.

Selo Evento Neutro

Outro ponto central priorizado pela Fazendinha, em síntese, foi a compensação das emissões de carbono reunidas por meio do programa “Terrus Carbon Coffee”.

A ação utilizou uma metodologia desenvolvida pela empresa de tecnologia Quanticum. E, assim, foram calculadas as emissões geradas durante os 3 dias de feira, adotando o selo “Evento Neutro”, certificado pela empresa ECCAPLAN.

Outras práticas

A educação ambiental também esteve em pauta. Para, dessa forma, orientar os cooperados a adotarem iniciativas mais seguras no dia a dia.

“Reunimos aqui ações que ajudam na lavoura. Como, por exemplo, o drone pulverizador para auxiliar o trabalho com o café na montanha. Ele traz melhoria no processo, reduzindo a demanda por mão de obra e, ainda, elevando a segurança e a produtividade, além de ser uma ferramenta que usa energia limpa”, avalia Cruz.

Outro destaque foi para as plantas de cobertura devido, pois, aos inúmeros benefícios. Como melhorar retenção de umidade e elevar a quantidade de matéria orgânica na lavoura. Fazem parte desse mix as crotalárias, o milheto, trigo mourisco, nabo-forrageiro, a braquiária, entre outras espécies.

Durante o evento, sobretudo, foi divulgado o “Serviço de Revisão e Consultoria em Pulverização” para melhorar a eficiência das pulverizações, conforme explica Cruz. “No caso, o agrônomo vai até a propriedade e faz a revisão do pulverizador. Ele realiza a troca de peças e, se necessário, faz limpeza, regulagem e calibração do equipamento. E oferece treinamento aos aplicadores. Isso ajuda na eficiência e produtividade”, comenta.

Aprimoramento

A Cooxupé sabe, contudo, que o constante aprimoramento dos cooperados influencia no sucesso dos negócios. Por isso, durante o evento, a cooperativa dedicou especial atenção às palestras desenvolvidas junto ao SEBRAE.

Entre os temas debatidos durante o evento estiveram, em suma, orientações sobre a gestão de propriedade, sucessão familiar, empreendedorismo feminino e outros, além das oficinas sobre robótica voltadas ao agronegócio para crianças.