Aprovados novos preços mínimos para os cafés arábica e canéfora na safra 23/24

Aprovados novos preços mínimos para os cafés arábica e canéfora na safra 23/24

Segundo o órgão, a medida é uma importante política pública para proteger os produtores de café das flutuações do mercado e garantir a estabilidade de sua renda

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou os novos preços mínimos para os cafés arábica e canéfora na safra 2023/2024, conforme informou o Café Point.

Com a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País, o CMN é um órgão superior do Sistema Financeiro Nacional.

Novos preços mínimos para os cafés

Em primeiro lugar, a medida é uma importante política pública para proteger os produtores de café das flutuações do mercado e garantir a estabilidade de sua renda.

De acordo com o Balanço Semanal do Conselho Nacional do Café (CNC), o aumento dos custos de produção nos últimos três anos tem pesado no bolso dos produtores, tornando os novos valores ainda abaixo do necessário.

Valores atuais

O café arábica, do tipo 6, teve um aumento de 12,77%, saindo de R$ 606,66/saca de 60 kg para R$ 684,16/saca de 60 kg. Já o café conilon, tipo 7, teve um reajuste de 5,8%, passando de R$ 434,82/saca de 60 kg para R$ 460,02/saca de 60 kg.

Custos de produção

Agora, o CNC destaca que os custos de produção têm aumentado devido a vários fatores. Como a inflação e a falta de mão de obra qualificada em algumas regiões.

Além disso, por conta do aumento dos preços dos combustíveis, da energia elétrica, dos encargos trabalhistas.

Do mesmo modo, o aumento dos preços insumos agrícolas, como fertilizantes, pesticidas e combustível afetam os novos preços mínimos para os cafés arábica e canéfora.

Aumento dos preços

A pandemia da Covid-19 e a guerra da Ucrânia também contribuíram para o aumento dos preços.

Juntamente com o clima instável e as mudanças climáticas, que têm afetado a produção de café, causando secas prolongadas, chuvas excessivas e mudanças na temperatura. Tudo isso pode levar a perdas e a um aumento nos custos de manejo.

“É preciso encontrar soluções para garantir que os produtores possam obter uma renda justa e continuar a fazer do Brasil o maior produtor de café do mundo”, aponta o CNC.


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