12 de outubro: Dia do Engenheiro Agrônomo
Profissão essencial para o trabalho em campo tem passado por grandes transformações tecnológicas
Você sabe o que faz um Engenheiro Agrônomo? Antes de mais nada, ele é responsável por cuidar do manejo da terra, da produção de alimentos e do controle de pragas. E tem, ainda, a tarefa de equacionar esses fatores colocando na balança a sustentabilidade e a conectividade que estão no centro das questões para uma agricultura forte, renovável e eficiente.
Desta forma, é preciso empenho, estudo e conhecimentos de negócios para compreender a visão global e, assim, oferecer ao mercado as melhores soluções. Como o Brasil é um celeiro de possibilidades na área, atuar como agrônomo acaba sendo um campo fértil. Ou seja, o mercado está aquecido e tem inúmeras possibilidades de atuação pensando, inclusive, nos avanços tecnológicos.
Profissão é essencial para a agricultura
Primeiramente, como citamos, essa é uma profissão bastante ampla e que exige do profissional em questão. O engenheiro agrônomo pode trabalhar, sobretudo, em diversos setores, como explica o Superintendente de Desenvolvimento do Cooperado da Cooxupé, José Eduardo Santos Júnior.
“Essa talvez seja uma das profissões com maior amplitude, oferecendo um grande leque de possibilidades. O profissional pode atuar na administração rural, defesa sanitária, economia, gestão agroindustrial, engenharia rural, ensino e pesquisa, fitotecnia, melhoramento animal e vegetal, indústria e varejo de alimentos, manejo ambiental, produção agroindustrial, silvicultura, etc”, diz.
O profissional dessa área é responsável, ainda, por fazer o planejamento e a supervisão de processos básicos da produção agrícola. Entre as várias funcionalidades, o engenheiro agrônomo mescla conhecimentos de Biologia, Física e Química com estudos sobre solo e clima para melhorar a produtividade de plantações, rebanhos e produtos agropecuários.
Gosto pelo campo e tecnologia
Todavia, com tantas atribuições, José Eduardo comenta como se diferenciar na carreira. “É importante ter: proatividade, ser resolutivo, ter sede de conhecimento, ter uma comunicação eficiente, gostar de tecnologia e da natureza e, por fim, ser ético e responsável”, orienta.
Além disso, com a agricultura passando por rápidas transformações, indiscutivelmente, o setor está em um patamar de grandes avanços, como reforça o especialista. “Temos a Agricultura de Precisão, GPS agrícola, rastreamento da cadeia produtiva, reaproveitamento de água, uso de insumos naturais (pós de rocha), defensivos biológicos, aplicação via drones, tratores autônomos, sementes transgênicas, softwares de gestão e outras”, acrescenta.
Desafios
Mas, em um mercado cada vez mais global, ainda há limitações, no que se refere, principalmente, à conectividade em campo que poderia tornar as tarefas mais ágeis e, por conseguinte, os processos mais dinâmicos.
Atualmente, mais de 70% das propriedades espalhadas pelo país ainda não estão conectadas, segundo o Ministério da Agricultura e a Associação ConectarAgro. Por isso, é necessário superar esse gargalo para fortalecer e integrar o trabalho em campo.